Bicho da Farinha (Tenebrio Molitor)


Bicho da Farinha (Tenebrio Molitor)
Bicho da Farinha (Tenebrio Molitor)

O bicho da farinha, também conhecido como Tenebrio molitor, é um besouro que serve como excelente alimento vivo para formigas. Ele é criado em grãos e farinhas, o que lhe rendeu o nome popular de “bicho da farinha”. Rico em proteínas, gorduras e nutrientes, o bicho da farinha é bem aceito pela maioria das espécies de formigas. Ele se reproduz facilmente em cativeiro, é de fácil manejo e não oferece riscos. Recomendamos o bicho da farinha como parte de uma dieta variada para formigas. As formigas apreciam “caçar” esse inseto, que é uma presa lenta e nutritiva.

Quem São e de Onde Vêm

O bicho da farinha (Tenebrio molitor) é uma espécie de besouro amplamente distribuída e conhecida por ser uma excelente fonte de alimento para aves, roedores, répteis e formigas. Eles são originários da Europa, mas hoje podem ser encontrados em todo o mundo, especialmente em áreas onde cereais são armazenados.

Condições de Criação e Alimentação

Os bichos da farinha são relativamente fáceis de criar, desde que sejam fornecidas as condições adequadas:

Recipiente: Utilize caixas de plástico com laterais lisas e uma boa ventilação. Adicione uma tampa com pequenos furos ou utilize uma tela de arame para garantir a circulação de ar.

Temperatura e Umidade: Mantenha a temperatura entre 20°C e 25°C e a umidade relativa em torno de 50-60%. Utilize um aquecedor se necessário e borrife água ocasionalmente para manter a umidade.

Substrato: Utilize farelo de trigo, aveia ou serragem como substrato. Isso ajuda a controlar a umidade e proporciona um ambiente adequado para os bichos se esconderem.

Ventilação: Garanta uma boa ventilação para evitar a proliferação de fungos e bactérias. Faça pequenos furos na tampa ou utilize telas de arame para permitir a circulação de ar.

Esconderijos: Adicione pedaços de papelão, cascas de ovo ou tubos de papel toalha como esconderijos, o que aumenta o conforto e segurança dos bichos.

Alimentação: Os bichos da farinha são onívoros e podem ser alimentados com uma variedade de alimentos:

  • Frutas e vegetais frescos: Cenouras, maçãs, batatas e alface.
  • Ração para cães ou gatos: Fonte de proteínas e nutrientes essenciais.
  • Farelo de trigo ou aveia: Oferece fibras e auxilia na digestão.
  • Água: Utilize um algodão umedecido ou um pequeno recipiente com água e papel toalha para evitar o risco de afogamento.

Estágios e Período de Reprodução

Os bichos da farinha passam por quatro estágios de desenvolvimento: ovo, larva, pupa e adulto.

Ovos: As fêmeas depositam cerca de 200-500 ovos em substratos como farelo de trigo. A incubação dura aproximadamente 1 a 2 semanas, dependendo da temperatura e umidade.

Larvas: As larvas são vorazes e passam por várias mudas ao longo de 3 a 4 meses. Durante este período, é essencial fornecer um ambiente estável e nutritivo para garantir um crescimento saudável.

Pupas: Após o estágio larval, as larvas se transformam em pupas, onde permanecem por cerca de 1 a 2 semanas antes de emergirem como adultos.

Adultos: Os besouros adultos vivem em média 3 a 4 meses. Eles atingem a maturidade sexual rapidamente e começam a reproduzir, perpetuando o ciclo de vida.

Valor Energético por 100g de Larvas

As larvas dos bichos da farinha são altamente nutritivas, tornando-se uma excelente fonte de alimento para aves, roedores, répteis e formigas. Aqui está a composição nutricional aproximada por 100g de larvas vivas:

  • Calorias: 280 kcal
  • Proteínas: 19g
  • Carboidratos: 14g
  • Gorduras: 18g

Regras de Alimentação para Diferentes Animais

Aves: As larvas podem ser oferecidas inteiras ou esmagadas, dependendo do tamanho da ave. Elas são uma excelente fonte de proteínas e ajudam na manutenção da saúde e plumagem das aves.

Roedores: Forneça larvas como suplemento proteico. Elas podem ser oferecidas vivas ou secas, mas é importante garantir que a quantidade não ultrapasse 10% da dieta total do roedor.

Répteis: Para lagartos e outros répteis insetívoros, as larvas dos bichos da farinha são uma escolha ideal. Elas devem ser oferecidas vivas para estimular o comportamento de caça natural dos répteis. A quantidade deve ser ajustada com base no tamanho e nas necessidades nutricionais do animal.

Formigas: As larvas podem ser esmagadas levemente antes de serem oferecidas às formigas, facilitando o consumo, especialmente para espécies menores. Ajuste a quantidade conforme o tamanho da colônia e remova restos não consumidos para evitar problemas de higiene.

Conclusão

A criação de bichos da farinha é uma prática simples e eficiente, oferecendo uma fonte nutritiva de alimento para diversos animais de estimação. Com as condições adequadas de criação e alimentação, esses bichos podem ser mantidos de maneira eficaz, proporcionando benefícios significativos para a saúde e bem-estar dos animais alimentados com eles. Adotar essas práticas garantirá uma colônia de formigas saudável, aves bem nutridas, roedores felizes e répteis ativos.



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